sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal das palavras

O Natal perfuma as palavras de luzes e cores
O Natal dá aos homens novos aromas
E nos corações nascem a bondade e a tolerância.
O Natal traz palavras partilhadas no odor das flores
O Natal dá-nos a vantagem de melhorar.
E de olhar o outro com novo olhar.


Feliz Natal aos amigos e também aos que o não são.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

As Palavras são espadas

No verde dos nossos jardins crescem palavras e muitas emoções se elevam como espadas em gritos de vida.

E na sua aparente desordem clamam por uma luz que descreva em arco de felicidade no horizonte.
Como espadas as palavras cortam as emoções.
Como espadas as plantas clamam pessoas
Por crianças e saltos e brincadeiras.
Como espadas elas clamam pela consciência das pessoas.


domingo, 30 de maio de 2010

Retrato chinês


Em aula, os alunos do 7º2 produziram os seguintes textos, seguindo a técnica do retrato chinês:





Se eu fosse um astro, seria uma estrela
Porque iria brilhar
E brilhar
Para a lua encantar.
E andaria à volta dela
E nunca iria parar.
André

Se eu fosse um astro, seria uma estrela
Porque uma estrela é brilhante e bonita.
E seria muito amarela
Para os homens me confundirem com ouro.
E andava pela galáxia visitando as outras estrelas
E seria muito feliz.
Twich

Se eu fosse um astro, seria uma estrela
Porque uma estrela é luminosa e linda.
E gostava de ficar no céu
Para as pessoas me contemplarem.
E andava pelo céu contente.
E seria feliz.
Palhota

Se eu fosse um astro, seria uma estrela
Porque no universo queria viver.
E se fosse astronauta, viajava até à lua
Para concretizar o meu sonho.
E andava de planeta em planeta à procura de um raio de sol
E no fim gritaria bem alto o quanto sou feliz.
July

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SERÁ O SIMÃO UM POETA?


A minha amiga e escritora, Graça Alves, publicou o seu primeiro romance: Meu Simão Daquela Tarde.
O livro é um verdadeiro poema.
A apresentação ocorreu ontem à tarde no pavilhão do autor, na feira do Livro do Funchal.






Aconselho a leitura de mais esta pérola da escritora madeirense.
Os livros esgotaram-se logo no dia de ontem.  A editora sete dias  seis noites ficou surpreendida com o facto.
Aqui deixo a imagem de capa.
Aqui deixo um excerto:

“Amanhã é advérbio de esperança. É sempre amanhã que a vida começa direita, num sonho perfeito de sol e alegrias. É amanhã que os sinos voltam a tocar e a convidar para a festa. É amanhã que o tempo vai mudar e a terra vai chupar a chuva que hoje está a cair. É amanhã que se começam os projectos. Amanhã. O meu amanhã és tu. O teu também.“

terça-feira, 11 de maio de 2010

Encontros (im)possíveis

Em aula, os alunos do 6º2 criaram estes textos , seguindo a estratégia "escrever à maneira de... ".
Neste caso à maneira de João Pedro Mésseder :
"O escuro e o silêncio
à esquina se encontraram"

A lua e o rio

Foi assim que aconteceu
quando ela se apaixonou.

O mundo daquele mar quase desabou
o rio, feliz da vida, até desmaiou.

Trocaram olhares
o coração bateu...

E algo aconteceu!
Laurindinha


A lua fala com o rio
o rio fala com a lua.

A lua diz uma piada
o rio ri.

O rio diz uma piada
a lua ri.

A lua pergunta: qual é a piada?
Pauleta


Nas margens do rio
a lua não sente frio.

Quando a lua cantou
o rio a admirou.

A lua parou
e o rio chorou.

Depois um barco se afundou.
Francisco

A lua a iluminar
para todos libertar.

Com o rio a brilhar
com peixes a brincar

a saltar e a nadar
com o mar a empurrar

a lua para o rio a escorregar.
Peitaca

A estrela e o pirilampo

Pirilampo dormindo
um belo sono terá.

Uma pequena estrela
no céu encontrará.

Brincarão a flutuar
pois nos sonhos

Deviam estar.
Teixeirinha

O vento e a janela

O vento e a janela aberta
encontraram-se no 2º andar.

Estavam eles a conversar
quando o vento começou a empurrar.

Não se preocupavam de as pessoas acordar
porque acordar não acordaram.

Só a mim me despertaram.
Afonso

O vento e a janela aberta
no parque se zangaram.

A janela permanecia fechada
e o vento irado estava.

Então a janela aberta ficou
Por isso ela se zangou.

Eu vi tudo...
Ana Luísa


O vento olhou para a janela
e disse:

- Admiro-te por
teres esse ar sensual

mas não te adoro
por teres essa madeira

natural.
Biju

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ninguém em casa

A Ana e o Carlos acabavam de chegar ao bairro. Passaram a tarde a inspeccionar cuidadosamente o lugar. Uma casa chamou-lhes a atenção. Ficava na esquina da sua rua e ao lado de um prado. Era enorme, cinzenta e tinha um ar misterioso , com as portadas fechadas e o jardim cheio de cardos e ervas daninhas.
- Por que é que não viverá ninguém ali? - perguntou a Ana. - Como seria bonita se alguém cuidasse um pouco dela.
- Vá-se lá saber! - respondeu o Carlos. - Se calhar está enfeitiçada e por isso ninguém lá quer viver.
- Queres ir vê-la melhor, esta noite? - sugeriu a Ana. - Se existirem fantasmas, não podemos deixar de os ver!
O Carlos concordou. Gostava de ter uma irmã assim tão decidida.
Quando caiu a noite, agarraram nas lanternas e aproximaram-se da casa misteriosa. Esconderam-se atrás das grades da entrada, sem perderem de vista as janelas e as portas.
As doze badaladas soaram na torre da igreja e, ao mesmo tempo, as portadas começaram a abrir-se. Primeiro as do andar de cima, depois as do rés-do-chão. Uma luz fraca iluminava uma silhueta...
- Uma coruja! - exclamaram ao mesmo tempo. - Claro, que mais podia ser senão uma mamã coruja a acordar os seus filhos para irem para a escola?

Bina 7º2

A ilustração é um original do Cláudio do 6º1

quinta-feira, 25 de março de 2010

Adivinhas, a Matemática e a Páscoa ;)


Quem sou? (Vítor 8º2)

Sou jogada para dentro do estojo
Muitas como eu
Passam lá a vida

Escrevo e faço
Escrever
Algumas vezes caio
De um dos picos mais alto da sala
E magoo-me
Mas continuo
A trabalhar

Só fico gasta quando
Uma parte de mim deixa de funcionar
Quem serei?
Tão fácil de adivinhar.


Quem sou eu (Emanuel 8º1)

Estou em movimento,
Sou como o mar
Que salta a cantar,
Sou como as nuvens
Que anda de um lado
Para outro no ar

Sou feliz fazendo poemas
Poeta sou cantor
Cantando faço poemas
Sou como o “Pensador”!


A Matemática a brincar (Rúben 8º2)

1…2…3…
Conta outra vez
são crianças a brincar
a rir e a se divertir sem parar
somar é contar
dividir é como repartir

Subtrair a se divertir
multiplicar, toca a cruzar

As equações tão
malandras que são
regras e mais regras
que complicação
mas trocar de membro e
trocar de sinal
é tão simples como
mudar de canal




Um cestinho com ovinhos (Flávio 8º1)

Vi um cesto
Com ovinhos pintadinhos eu vi
O coelhinho entregava-os
Às crianças
Com tranças

Todas as crianças ficavam
Felizes com o coelhinho
Simpático
Coelhinho pequenino


Um cesto para mim (Adriano 8º1)

Vi um cesto no chão
Que tinha um coração
De quem será?
Será para mim?

Ou será que é o amor
Que anda por aí?

Saltita o coelhinho (Rafael 8º1)

Vi um cesto
A beira do mar,
E desse cesto
Saiu um coelhinho a saltar

Saltitava o coelhinho
De toca em toca,
Parecia uma
Bola a saltitar
Estava à procura
De uma cenoura para o jantar!

O coelhinho (Jennifer 8º1)

Saltita o coelhinho
Todo alegre
Pelo campo do Martinho

Saltita o coelhinho
Para alcançar
A sua toca
Cheia de ovinhos

Saltita o coelhinho
Com um cestinho
Cheio de doçura
Para os meninos!


O pequeno coelhinho (Adriano 8º1)

Saltita o coelhinho
Que vem devagarinho
O que terá?
Será bonzinho?
Ou era mauzinho?

Tudo o que ele queria
Era dar um chocolatinho

Os Poetas com Pê Grande (1)

Inspiração (Clarisse 8º2)

Tudo ajuda
a fazer um poema

As músicas que oiço
O ritmo do teu coração
O som das árvores
E o cheirinho do pão

Tudo ajuda

As poesias que leio
As palavras que oiço
E tudo o que vejo

Tudo me inspira
Seja noite, seja dia
O teu sorriso ou o teu dilema

Tudo me ajuda
A escrever um poema


Natureza (Samanta 8º2)

A sombra bate nas árvores
O vento bate nas folhas
As nuvens vêm e vão
Como se tivessem alma
Parecem viver ou não?

Passeio pelas florestas
Vejo o mar que corre em mim
Sinto o ar à minha volta
Como se não tivesse fim
E sinto-me tão feliz!


Palavras (Filipa 8º1)

No mundo onde tudo é proibido
As palavras brincam com o tempo
Não têm medo da verdade
Pois são elas a nossa liberdade
Sem rodeios põem-nos a pensar
Será este o meu lugar ?


Sentir-te (Rosa 8º2)

Hoje bastava-me um carinho
Que fosse dado com alma

Hoje bastava-me um olhar
Desde que fosse doce

Hoje bastava-me um abraço
Que fosse carinhoso

Hoje só queria
Sentir-te
Aqui ao meu pé
Sentir-te como nunca
Senti


Um caminho sem rumo (Sara 8º)

Eu me perdi
nas entranhas de um mundo,
por entre as profundezas do mar eu viajei

eu me perdi nos braços do vento,
eu me salvei na maciez da areia,
as minhas lágrimas eram como um mar de mágoa,
entre as profundezas do mar eu fui sereia.

Eu me encontrei,
Num abraço profundo,
Fui até ondas me quiseram levar,

Eu me perdi no pensamento,
Daqueles momentos vividos
Eu me busquei no vento sem saber voa,
Cansada nos braços dele,
Me deixei levar


Infância (Emanuel 8º1)     
                  
Minha toda infância
Que tive ainda me vem
Que é minha e de mais ninguém!


A Natureza (Sara 8º2)
Os pés que caminham sobre a areia,
A garganta seca e desidratada,
A fonte que me mata a sede.

O sol que queima as folhas das palmeiras,
o vento que me dá asas para voar,
as flores que dão aroma ao meu jardim.

E a frescura dos campos,
é tudo o que a Natureza me dá.

O calor da terra,
A brisa das frutas por entre os pomares,
A beleza da Natureza,
Que encanta quem a vê.


Caminhos (Gisela 8º1)

Leves passeiam as folhas
Levadas pelo vento
Livres voam os pássaros
Num movimento lento

Alegres vamos
De mãos dadas
Por caminhos de encruzilhadas
Como almas penadas



Carícias Guardadas (Mónica 8º1)

Recebo carícias do vento
Do sopro, do movimento

Na floresta são frias
No paraíso são quentes
Carícias leves

Guardei-as numa caixa
Numa caixa segura
Era fria, era escura

Abri,
Voltei a sentir a floresta
A sentir o paraíso

A Arca dos Segredos



Era Verão, o Sol estava escaldante. Eu e os meus amigos estávamos a brincar numa praia de areia, onde o mar era tão transparente que se conseguia ver o fundo.


Brincávamos lá todos os dias, éramos todos muito amigos e contávamos segredos uns aos outros.


Certo dia, estávamos lá a brincar, quando começou a chover. Recolhemo-nos todos dentro de uma casota de madeira que havia na praia.


Estava uma tarde tão aborrecida que decidimos fazer uma arca. Lá na casota fizemos um juramento: todos os nossos segredos seriam guardados dentro daquela arca . Foi então que batizamos a nossa arca como "Arca dos Segredos".




JLSemogs, 7º3

sexta-feira, 12 de março de 2010

Noite

- São horas de ir dormir! É preciso guardar os brinquedos e beber um copo de leite. - disse a avó.- Não e não! - gritou o bebé.
- Anda que te conto uma história. - insistiu a avó.
- Não e não! - gritou com mais força.
- Queres que te cante uma canção?
- Não e não e não!
- Está bem... sabes uma coisa? - disse a avó aborrecida. - Vou para a cama.
E, apagando a luz, pegou no livro e nos óculos e foi para o quarto.
O bebé ficou muito quieto. "Por esta é que eu não esperava." - pensou surpreendido. - "Que escuro! E não se ouve nada!"
E gritou ainda com mais força para que a avó o ouvisse:
-Não e não!
Tudo voltou a ficar em silêncio. A criança abriu bem os olhos , mas não conseguiu ver nada. Pôs as suas mãozitas diante do rosto e também não as viu. "Para onde foram as minhas mãos? E os meus pés? Antes estavam aqui!" Teve vontade de gritar a sua frase preferida, mas ficou pensativo. "A luz aborreceu-se e foi-se embora. A avó foi-se embora! As minhas mãos e os meus pés também não estão aqui..."
De repente, voltou tudo ao normal. A luz, os seus pés e mãos e até a avó que lhe disse carinhosamente:
- Queres que te deite e te conte uma história sobre a noite?- Sim!!! - respondeu o bebé, batendo palmas.

Palhota 7º2

A caneta teimosa

Gabriel, um amante de canetas, decidiu ir à papelaria "Só Escrita" para ver que canetas novas é que o Sr. Vitor tinha recebido. Logo que entrou, reparou que havia uma vitrina nova e que lá dentro só estava uma caneta: uma "Parker" revestida a ouro branco (...)
O Gabriel agradeceu muito (o desconto) e foi a correr para casa, ansioso para ver quanto dinheiro tinha. (...) Só tinha 80 euros e a sua mesada só lhe chegaria às mãos uma semana depois. (...)
Nessa altura, voltou à papelaria, mas ela já fora vendida. Ficou triste, mas quando olhou para o lado, viu uma "Mont Blanc" que custava o mesmo e era ainda mais bonita que a outra.
Foi para casa escrever com ela, mas... ela não escrevia. Tentou tudo o que sabia e nada.
A chorar, Gabriel perguntava:
- Porquê? Porque é que não escreves? Diz-me!
- Não escrevo porque não quero. - respondeu subitamente a caneta.
- Mas tu tens de escrever. - insistiu ele. - Foi para isso que te comprei.
- Não, não e não. - repetiu teimosamente a caneta. - Não quero escrever e pronto.
Então o Gabriel ameaçou:
- Olha lá, sua teimosa, se não queres escrever, vou-te devolver à papelaria. Vais de novo torrar ao sol, dentro da vitrina, até a tua tinta secar. É isso que queres?
- Não, isso não. - agonizou. - Mas fica a saber que iguais a mim só há mais sessenta.
- Sim eu sei; é por isso que és de uma edição limitada.
- Pois, mas mesmo assim não me querias!
- Quando fui ver a outra, para a comprar, tu ainda não estavas lá!
- Enganas-te. Eu estava lá, só que noutra vitrina. (...) Mas se não me viste é porque não gostas de mim.
- Isso não é verdade! eu gosto muito de ti! E a prova disso é que gastei 100 euros para te comprar. E fica a saber que é muito dinheiro!
- Eu sei, desculpa por ser tão teimosa...
- Estás desculpada. Olha, amanhã queres ir comigo para a escola?
- Claro que sim. - disse ela cheia de felicidade.
Ia para a escola no dia seguinte.

Twich 7º2

sexta-feira, 5 de março de 2010

Um livro esconde...

... um universo de sonhos e magia; Armando 6º1

... aventuras e viagens; Bikerider 6º1

...um sonho que parece real; Bolt 6º1

...segredos, medo, coragem, drama, felicidade, tristeza, magia, encanto, princesas, monstros, vidas e mortes; Jessy 6º1

...o tesouro da sabedoria e da alegria, de imaginar e de viajar; Ana Beatriz 6º2

...uma viagem em que embarco de corpo e alma; Ana Luísa 6º2

...um horizonte desconhecido; Laurindinha 6º2

...criaturas mágicas e fantásticas. Afonso 6º2

O génio do meu mealheiro

Abracadabra é como se chama o génio que vive no meu mealheiro.
É um mealheiro de barro, em forma de cisne, com uma ranhura nas costas, pela qual eu coloco todas as moedas que sobram da minha mesada.
Lá dentro, entre de todas aquelas moedas, vive um génio, como se fosse um rei no meio do seu tesouro.
Mas Abracadabra diz-me que não é nehum rei, mas um simples guarda que toma conta daquele pequeno tesouro que ele reconhece ser meu.
A cada moeda que lá coloco, fico preocupado, pois o espaço torna-se cada vez mais pequeno, embora ele pareça não se importar. Para compensar, prometeu-me que vai duplicar as moedas que lá existem , no dia em que tiver de o partir. Talvez no dia dos meus anos. Em troca, terei de lhe arranjar outro mealheiro, para ele continuar a viver, guardando o meu pequeno tesouro para sempre.
Pus-me a fazer contas e cheguei à conclusão que quero ter este génio como meu amigo, guardando os meus mealheiros, para toda a vida. Percebem porquê????
Twich 7º2

quinta-feira, 4 de março de 2010

UM LIVRO SEM CAPA

Um livro sem capa? Muito estranho, nunca tinha visto nenhum. Fazem-me tantas perguntas sobre ele, mas nunca sei responder. É um livro sem capa. Até pode ser, mas é muito especial.
Conta histórias de encantar, as páginas a passar e 1,2,3... a história vai começar.
Um dia, conta-me a história da Cinderela. Noutro dia, a do Pinóquio e, um ano depois, a História de Portugal.
Todas as noites, adormeço com o meu livro. Um dia, a minha mãe disse-me:
- Tu nunca te cansas desse livro? Deita-o no lixo.
Mas nunca deitei. Fecho-o na gaveta da mesa de cabeceira. Nunca irei deitar no lixo o meu livro sem capa.
O meu livro acalma-me. Dá-me confiança. Dá-me esperança nos momentos mais difíceis.
O meu livro é o meu único amigo, o que me dá lições muito importantes. Por vezes, os meus amigos gozam comigo por gostar de ler. Então, um livro sem capa... a gargalhada nunca mais acaba.
Mas eu não me importo. Tenho um livro sem capa e depois?

Ana Paula ( 6º3)

terça-feira, 2 de março de 2010

Leitura


Numa aula de 6º ano em que se analisava um texto sobre o poder da leitura, os alunos foram convidados a legendar esta imagem.
Eis algumas das legendas:
Ler é como voar sem asas - Elisabete 6º1
Ler é imaginar - André 6º1
A magia da leitura - Jessy 6º1
Lendo e viajando - Big H 6º2
Viagem sem rumo - Laurindinha 6º2
O mundo todo numa página - Teixeirinha 6º2

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um livro para o 6º3

- um abraço (L)
- uma porta que se abre para a fantasia; (Fox)
- um divertimento e uma casa do saber; (PL10 )
- faz-se de palavras com sentimento; ( Jany)
- faz-se de paginas que levam ao desconhecido;
(Ana Paula)
-um gosto; (Sory)
- um amigo que nos dá a mão; (Mary)
- uma aventura, uma paixão que corre nas veias;
(lost7)
- uma fonte de inspiração (***Pestana***)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nome para o blogue




Caros alunos das Mercês,



Como já devem ter reparado, o vosso blogue ainda não tem nome. Estamos à espera das vossas sugestões. Deixem-nas nos comentários deste poste.
As sugestões dos visitantes também são bem-vindas.

O livro sem capa

Em Book & Book, a cidade dos intelectuais, onde todos liam livros, no famoso ateliê Nunca se Sabe Tudo, morava um triste conjunto de folhas que dormia e dormia, sem parar.
- Definitivamente, não podes continuar assim. - repreendeu em voz alta a enciclopédia. - Acorda!
- Tens razão, preciso de uma capa e de uma contracapa.
- Não era bem disso que estava a falar, mas também serve. Tens algum plano?
- Acho que sim; vou inclinar-me para cair e quando o bibliotecário me vir, irá apanhar-me do chão e reparará que não tenho o que devia ter.
- Ou seja, capa e contracapa. - concluiu o vaidoso e novo livro, O Patinho Feio.
- Quem fala? - perguntou a enciclopédia.
- E quem é que tu achas que havia de ser? ... Ó aberração, como te tornaste nessa coisa?
- Tu não me provoques; destruo-te em três tempos. - avisou.
- Não te exaltes, não lhe dês esse gostinho. - acalmou-o o dicionário. - E já agora, porque és assim?
- É um erro de fabrico. - gracejou o novato.
- Já te avisei e não volto a dizer. Foram os exterminadores.
- Ah! Os lendários exterminadores, mais conhecidos por destruidores de tudo o que tem informação, sem deixar rasto.
- Meus Deus... - disseram todos em coro.
- Sim, sim, sim... histórias! .- torçou o caloiro.
- Não se mexam, vêm aí os exterminadores!
- Ei, mano, lembras-te deste livro?
- Siiiim! Deste-me uma ideia, vamos queimá-lo.
- Onde?
- Aqui mesmo.
Tiraram do bolso um isqueiro azul e fizeram uma pequena fogueira que acabou por se tornar enorme, queimando todo o ateliê e matando os lendários destruidores de tudo o que tem informação, sem deixar rasto.
Laurindinha 6º2

O táxi poliglota

Na Holanda, um mecânico decidiu reconstruir um Peugeot de 1889. Uma sucata que estava na sua família há gerações.
Reviu os seus contactos e telefonou para dois pintores - um de Inglaterra, outro de Itália - três bate-chapas - um de Espanha, outro de Portugal e outro de África - um electricista da América do Sul e um estofador de França. Tentou arranjar patrocinadores na sua lista telefónica e conseguiu seis: da China, da Irlanda, da Suécia, da Eslováquia, da Grécia e da Turquia. Agora sim, tinha tudo para recuperar o seu automóvel.
- Finalmente repararam em mim! - exclamou, aliviado, o Peugeot. - Parece que estou num spa. O problema é que eles não me ouvem e eu não os percebo.
- Compreendo-te perfeitamente, também não entendo o que as outras ferramentas me querem dizer. - concordou o parafuso.
- Bem... vou tentar aprender as suas línguas. - decidiu o carro.
E assim foi; todos os dias aprendia um pouco de cada.
No fim do processo, transformaram-no num táxi. Mas um táxi poliglota, graças às suas lições de línguas.
A sua primeira viagem foi um êxito, porque conseguia falar com os carros de todo o mundo. Ficou conhecido por "Táxi Poliglota".
Laurindinha 6º2

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O caroço viajante


"Que alegria vermo-nos!" - Isto é o grito de um caroço que vê a sua família após dois anos de separação e que conta a sua história.
Era uma vez um caroço que foi parar aos esgotos e foi empurrado pela água para o mar. Estava perdido, mas encontrou um peixe que ficou seu amigo e lhe contou os seus segredos e lhe mostrou inimigos e amigos.
Meses depois, foi parar a uma praia e um miúdo que lá brincava deu um chuto na areia e atirou-o para a estrada.
Um carro quase o esmagou, mas ele atirou-se para um buraco, onde estava uma formiga cheia de fome que lhe perguntou se o podia roer um pouco.
Fugiu, mas um varredor levou-o para um lugar onde se junta todo o lixo da cidade. Tentou sair, mas houve lixo que o impediu. Vieram amigos do caroço que o ajudaram a escapar.
Tentou chegar a casa, mas não sabia onde estava, por isso tirou um mapa de uma tabacaria. Foi ter a França.
Viu que não era lá. Voltou para Portugal e para a sua família.
Teixeirinha 6º2

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Uma Viagem a Marte

Certo dia, quando uma família normal, de quatro membros, foi ver o correio, o pai disse:
- Vamos fazer uma aposta; vamos tentar adivinhar o que vem nas cartas.
- Parece-me bem. - concordou a mãe.
- Eu começo. - informou Clara, a filha. - Acho que vêm presentes.
- Eu acho que vem o meu ordenado. - palpitou a mãe.
- Vem uma carta do nosso avô da Alemanha . - informou o pai.
- É a minha vez, deixem-me ver... já sei! Um convite para irmos a Marte! - anunciou o João.
- Não sonhes. - ordenou a mãe.
- Está bem , então...
- Nem pensar, já está apostado. - disse Clara à pressa.
- Vamos lá ver... contas, contas, publicidade, carta da vossa tia da Escócia ... o que é isto? Um convite para... Marte!- espantou-se o pai.
- Ganhei! - festejou o João.
- Existe tecnonologia para isso? - perguntou a Clara.
- Eu vou a Marte e vocês não... - gozou o João.
- Filho, há quatro passaportes aqui dentro. - informou, aliviado, o pai.
No dia seguinte, a nave estava equipada no hangar. Era muito pequena, só havia seis lugares, contando com o piloto e o co-piloto. Era pouco confortável, mas pelo menos havia comida para toda a viagem.
Quando aterraram, o pai questionou:
- Perdão, onde estão os fatos espaciais?
- Não há. - respondeu o piloto, ao mesmo tempo que os punha na rua.
- Há oxigénio em Marte! - exclamou o Joaõ. - Vamos dar um passeio.
À medida que andavam, iam ficando sem ar e perceberam que a nave se tinha ido embora. Quando estavam quase a desmaiar, apareceu um extraterrestre que lhes deu uns fatos espaciais, enquanto se queixava:
- Aqueles idiotas é a quinta vez que fazem isto!
- Fazer o quê? - interrogou o João.
- Deixarem as pessoas aqui sem fatos. - explicou o extraterrestre. - O meu nome é Kilegaropedas, mas podem tratar-me por senhor Pedas. Pode demorar alguns meses até construirmos uma nave.
- O quê? - disseram todos, espantados.
- Estou a brincar. - sossegou-os o senhor Pedas. - Só leva algumas horas, uma para ser exacto.
- Ainda bem... - suspirou de alívio o pai.
(...)
- Adeus, senhor Pedas, vamos ter saudades suas. - confessou o João.
Quando chegaram a casa, toda a gente foi para a cama. E assim acabou um dia cansativo, divertido e excitante.
Afonso 6º2

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Do Rapaz de Bronze ao parque de estacionamento

A noite veio e no parque de estacionamento tudo ganhou vida. Carros e motas começaram a falar uns com os outros. (...)
- Pessoal, venham depressa, o Smart vai lutar contra o Fiat. - interveio um dos carros.
Apressaram-se, mas quando chegaram, já a acção tinha terminado. O dono do Fiat tinha aparecido para o ir buscar e, felizmente, não viu nenhum carro a mexer-se. Continuaram a falar, até que o Mercedes sugeriu:
- E que tal fazermos uma corrida?
- És tonto - disseram todos. - e se formos apanhados a andar sem ninguém a conduzir?
(...)
Rei das Neves 6º2

Um lagarto ao sol

Ontem vi um lagarto sentado numa cadeira de praia. Era verde, quase castanho, de óculos de sol, calções de banho, chapéu e bolsa de praia com água e legumes. Debaixo do guarda-sol, deitava protector solar.
- Olá, lagarto, porque estás aí ao sol?
-O mesmo que as pessoas fazem quando está muito calor; porquê, não posso?
Achei aquilo muito estranho. Os lagartos não vão à praia! Como queria saber mais sobre ele, resolvi aproximar-me.
- Olá, eu sou a Laura. E tu?
- Eu sou o lagarto 987654321.
- Tens uma família grande?
-Nem por isso. A minha mãe e o meu pai foram esmagados por um cão. Tenho duas irmãs e um irmão que está muito doente.
(...)
- Tenho de ir à água, está muito calor. - suspirou o lagarto.
É muito esquisito um lagarto na praia; vou contar à minha família e amigas. a Be
Ana Beatriz 6º2

Do Rapaz de Bronze ao supermercado











No supermercado, de noite tudo ganhava vida. Arroz, feijão, cenouras, peixes e panelas, todos brincavam, jogavam e conversavam. (...)
Mas uma noite, o arroz e o feijão começaram a discutir para decidirem quem era o mais bonito, só porque um era preto e outro branco. (...)
- Vocês são todos da mesma laia . - disse o arroz.
- Estás a falar muito; vocês nunca apanharam sol, por isso é que são tão branquinhos .. a tua laia é a pior por nunca te bronzeares!
- Calem-se, o rei está a passar para decidir quem é o melhor.
- Abram caminho ao rei.
- Então são vocês que estão nesta dicussão? Já aviso que gosto de todos.
- Meu rei, sou muito melhor que ele!
- Claro que não; todos aqui são importantes. Arroz e feijão são típicos na comida dos humanos.
O gurada gritou:
- Os humanos chegaram, todos aos seus lugares, rápido, voltem!
E assim terminou a discussão sem sentido
H2º narrativa 6º2


No supermercado, o engraçado coco Coconut, o terrível chouriço Chouriporco, o morango Fred e a batata frita Liza discutiam.
- Parem: somos todos muito bons, uns mais salgados, outros mais doces, mas todos somos comprados. - disse Coconut
O Chouriporco, indignado, gritou:
- Eu sou o melhor, porque sou necessário em quase toda a comi
da!
Fez-se um silêncio absoluto, porque ele era muito forte e quem se metia com ele era transformado em bife; até o bife tinha medo dele.
Mas um dia apareceu um alimento novo: o ananás.
(...)
Elisabete Nóbrega 6º1


A mãe cravo dirigiu-se ao supermercado e pediu:
- Arranje-me um quilo de ovos de camelo para eu fazer um chazinho para minha Pipizinha, a minha filha mais velha, que anda a comer muito. Também quero adubo de rã, do mais caro, para os meus filhinhos ficarem fortes e saudáveis...
(...)

Ana Luisa 6º2

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Uma sereia nas rochas

O mar estava lindo, nem uma onda havia. João ouviu um som muito bonito. (...) Viu ao longe umas rochas. Teve a sensação que era a voz de uma mulher. Pensou que podia ser uma sereia, aproximou-se e viu uma mulher estendida nas rochas, com uma barbatana. Esfregou os olhos, olhou de novo e já não estava lá ninguém. Andava há muito tempo no mar e só poderia ser uma visão.
Biju 6º2



A sereia Mafalda estava sentada na rocha onde todos os dias ia cantar. O seu pai fazia anos e ela e as suas dez irmãs prepararam-lhe uma dança, mas viu um barco com um rapaz lindíssimo, olhos verdes, cabelo preto, alto e esqueceu-se completamente da festa do pai.
(...) No dia seguinte, foi de novo para a rocha e cantou esta canção:
"Neste dia tão brilhante, estou aqui para te dizer o que sinto por ti. (...) O meu coração bate, bate, bate, bate, bate, bate, bate fortemente quando te vejo."
O marinheiro ouviu e quando a sereia mergulhou, atirou uma mensagem para o mar .
Mara 6º2

Carrinho de compras cansado


Num supermercado, um carrinho de compras estava cansado de andar de um lado para o outro, nas mãos das pessoas.
Um dia, decidiu fugir, antes de fecharem. Na rua, deu com um gato e perguntou-lhe onde era o melhor lugar para viver. O gato disse que o lugar perfeito para ele era um restaurante, porque tinha muita comida. (...) Quando lá chegou, começou a meter toda a comida dentro de si e levou-a para a recepção, para pagar, pois no supermercado estava sempre a fazer isso.
- Vá, vamos, este lugar não é bom para ti!
E começaram outra vez a procurar. O gato já estava a ficar farto e foi então que o carrinho disse:
- Que tal um infantário? Eu gosto de crianças!
- Está bem... - respondeu o gato, já sem opções.
No dia seguinte, logo que começou a brincar, magoou uma bebé.
E o gato, irritado, gritou:
- Vai para o supermercado!
O carrinho aceitou a ideia. E percebeu que era melhor estar cansado do que perdido e com medo.
Francisco 6º2

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O duque fugiu do baralho

O senhor duque de espadas fugiu do baralho, porque estava muito doente e cansado de ser atirado para a mesa, dobrado, esmagado...
Tinha dores nas costas, na barriga, na cabeça e nos ouvidos e muitas nódoas negras. (...)
A sua esposa, a duquesa de copas, fazia-lhe muitas sopas e canjas de galinha e os seus filhos, a duquesa de ouros e o duque de paus, liam-lhe muitas histórias e o jornal. (..)
As pessoas procuraram o duque, mas não o encontraram e já não podiam jogar ao cassino.
O duque de espadas fez um esforço e foi ao escritório do chefe pedir a reforma. (...)
- Mas o que vai ser da diversão das pessoas? - perguntou o chefe.
- Que joguem à bisca! - gritou.
Ana Beatriz 6º2

O meu amigo duende

O meu amigo duende chamava-se Meireles e vivia numa velha casinha da pássaros, abandonada no alto de uma árvore.
Numa manhã fria de Inverno, ouviram-se umas pancadinhas na porta.
- Quem é?
- Podemos entrar? Somos pardais e estamos gelados!
O Meireles abriu a porta e deu com cinco pardais a morrer de frio.
- Entrem! Entrem e aqueçam-se. Isto é muito pequeno, mas cabemos todos.
O Meireles, esmagado contra as penas dos pássaros, não protestava.
- Irmãos! - disse um dos pardais. - São horas de irmos embora! Graças a este duende tão amável, conseguimos sobreviver.
-É verdade. - concordou outro. - Mas esta casota não é boa para um duende. Conheço uma, um pouco longe daqui; deves gostar dela. Chama-se "Gogumelo Dourado".
- Queres viver numa magnífica casa com escadaria, varanda e jardim? Não tem dono.
- Oh! Se quero! Sempre sonhei com uma casa assim. - respondeu o Meireles entusiasmado.
- Então está decidido. Vamos levar-te à tua nova casa. - disseram os pássaros, agarrando o duende pelas roupas e levantando voo.
Bina 7º2

Cápsula do tempo

Era de facto uma caixa de sapatos. Lá dentro estava escrito:" Não abrir antes de 2000". Tinha também uma carta.


Funchal, 17 de Agosto de 1964

Caras pessoas de 2000, 2001,2002, 2003 etc.

Nesta cápsula do tempo têm os meus maiores tesouros:
- a minha colecção de cromos do Eusébio;
- o meu material escolar do ano passado;
- 200 escudos;
- as minhas bandas desenhadas.
A pessoa que a encontrar deve levá-la para um museu.

PS: dizem que as vossas casas serão bases de helicópteros e que os ETs vos irão invadir.
Assinado: José Carvalho
Tomás 7º2

A casa assombrada

Aproximou-se do piano onde estava uma carta.
O piano deixou de tocar. Leu a carta que estava na teclas. Dizia o seguinte: "Nesta casa entraste, dela não sairás... a não ser que...". Nesse momento um raio iluminou a sala. Quando voltou a olhar para a carta, as letras tinham desaparecido.
Fugiu dali. E nunca mais ninguém soube explicar a história do rapaz. Ficou conhecida como a casa assombrada. Até hoje ninguém viu um piano naquela casa.
BK 7º2

Arco-íris

Eu e os meus pais mudámos há pouco tempo para a cidade do
brilho. (...)
Existem dois dias muito importantes para esta cidade: 31 de Março - a lua transforma-se numa enorme bola vermelha à meia-noite e as groselheiras enchem-se de groselhas - e 25 de Setembro
- durante o dia, existe, de uma ponta à outra da cidade, um enorme arco-íris.
Ontem, (...) segui-o e fui dar a um lugar que metia medo; parecia uma floresta traiçoeira, como aquelas dos contos para crianças...
July 7º2

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Na neve, um banco

Esta actividade foi desenvolvida numa aula de apoio. A aluna observou as imagens e foi respondendo oralmente a um guião . Escreveu, apagou, escreveu, apagou, escreveu ...

Eis o resultado:

O sol nasce. Os seus raios tingem de amarelo e laranja a brancura da neve. Quero ir ter com ele. Avanço lentamente sobre a neve fria e macia. Tento não magoá-la. Paro e olho para trás. As minhas pegadas fazem lembrar uma espinha dorsal. À minha frente o deserto branco. E o sol ainda tão longe.



O banco parecia triste. O sol tentou iluminá-lo para que se sentisse um pouco menos só. Foi pedindo licença às folhas e elas, atenciosamente, afastaram-se. Mas quiseram fazer-lhe também companhia e desenharam traços no chão. O banco sorriu.
Vanessa 8º1

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Do Rapaz de Bronze ao museu

Uma aluna do 6º 2 escreveu este texto:


- Estou farta de estar parada. - afirmou a Loisaneta. - As pessoas estão sempre a dizer que tenho um sorriso feio e que a minha história é chata!
- E eu? Dizem que sou uma personagem desfigurada - queixava-se o grito. - e que, quando olham para mim sentem arrepios de medo!
- Eu não tenho que reclamar, sou azul, a cor do céu e do mar - rimava o homem azul - pelos pomares verdes da minha moldura vou voar e é assim que as pessoas me vão adorar.
A Loisaneta, já aborrecida, gracejou:
- Tentas disfarçar o assunto, mas sabes que todos gozam contigo por teres esse chapéu ridículo.
- Ah,ah,ah - riram à gargalhada os outros.
Indignado, o homem azul calou-se.
- Depressa, depressa, todos às suas posições; o guarda vem aí! - alertou a Loisaneta. - O que se passa aqui? Não vos avisei para não saírem dos quadros?- ralhou o guarda Capéu. - Têm sorte que hoje sou eu a fazer a vigilância!
Laurindinha, 6º2






Este texto é de um aluno do 6º1


No museu da cidade - que guardava um segredo - todos os animais, às badaladas da meia-noite, falavam. Os dinossauros, os mamutes e os leões discutiam para ver quem era o mais forte.
Fizeram uma prova.
O leão tinha de derrubar uma árvore e não conseguia, mas o mamute ajudou-o. Era a vez do mamute atravessar uma ponte de madeira, mas como era muito pesado não conseguia. O Rex pôs lá uma árvore e ajudou-o. Finalmente chegou a vez do Rex. Tinha de matar uma formiga, mas a sua pata era muito grande e a formiga tinha espaço para fugir. O leão ajudou-o, matando a formiga.
Eles disseram: somos todos fortes.
Godjunior 6º1