quinta-feira, 25 de março de 2010

Adivinhas, a Matemática e a Páscoa ;)


Quem sou? (Vítor 8º2)

Sou jogada para dentro do estojo
Muitas como eu
Passam lá a vida

Escrevo e faço
Escrever
Algumas vezes caio
De um dos picos mais alto da sala
E magoo-me
Mas continuo
A trabalhar

Só fico gasta quando
Uma parte de mim deixa de funcionar
Quem serei?
Tão fácil de adivinhar.


Quem sou eu (Emanuel 8º1)

Estou em movimento,
Sou como o mar
Que salta a cantar,
Sou como as nuvens
Que anda de um lado
Para outro no ar

Sou feliz fazendo poemas
Poeta sou cantor
Cantando faço poemas
Sou como o “Pensador”!


A Matemática a brincar (Rúben 8º2)

1…2…3…
Conta outra vez
são crianças a brincar
a rir e a se divertir sem parar
somar é contar
dividir é como repartir

Subtrair a se divertir
multiplicar, toca a cruzar

As equações tão
malandras que são
regras e mais regras
que complicação
mas trocar de membro e
trocar de sinal
é tão simples como
mudar de canal




Um cestinho com ovinhos (Flávio 8º1)

Vi um cesto
Com ovinhos pintadinhos eu vi
O coelhinho entregava-os
Às crianças
Com tranças

Todas as crianças ficavam
Felizes com o coelhinho
Simpático
Coelhinho pequenino


Um cesto para mim (Adriano 8º1)

Vi um cesto no chão
Que tinha um coração
De quem será?
Será para mim?

Ou será que é o amor
Que anda por aí?

Saltita o coelhinho (Rafael 8º1)

Vi um cesto
A beira do mar,
E desse cesto
Saiu um coelhinho a saltar

Saltitava o coelhinho
De toca em toca,
Parecia uma
Bola a saltitar
Estava à procura
De uma cenoura para o jantar!

O coelhinho (Jennifer 8º1)

Saltita o coelhinho
Todo alegre
Pelo campo do Martinho

Saltita o coelhinho
Para alcançar
A sua toca
Cheia de ovinhos

Saltita o coelhinho
Com um cestinho
Cheio de doçura
Para os meninos!


O pequeno coelhinho (Adriano 8º1)

Saltita o coelhinho
Que vem devagarinho
O que terá?
Será bonzinho?
Ou era mauzinho?

Tudo o que ele queria
Era dar um chocolatinho

Os Poetas com Pê Grande (1)

Inspiração (Clarisse 8º2)

Tudo ajuda
a fazer um poema

As músicas que oiço
O ritmo do teu coração
O som das árvores
E o cheirinho do pão

Tudo ajuda

As poesias que leio
As palavras que oiço
E tudo o que vejo

Tudo me inspira
Seja noite, seja dia
O teu sorriso ou o teu dilema

Tudo me ajuda
A escrever um poema


Natureza (Samanta 8º2)

A sombra bate nas árvores
O vento bate nas folhas
As nuvens vêm e vão
Como se tivessem alma
Parecem viver ou não?

Passeio pelas florestas
Vejo o mar que corre em mim
Sinto o ar à minha volta
Como se não tivesse fim
E sinto-me tão feliz!


Palavras (Filipa 8º1)

No mundo onde tudo é proibido
As palavras brincam com o tempo
Não têm medo da verdade
Pois são elas a nossa liberdade
Sem rodeios põem-nos a pensar
Será este o meu lugar ?


Sentir-te (Rosa 8º2)

Hoje bastava-me um carinho
Que fosse dado com alma

Hoje bastava-me um olhar
Desde que fosse doce

Hoje bastava-me um abraço
Que fosse carinhoso

Hoje só queria
Sentir-te
Aqui ao meu pé
Sentir-te como nunca
Senti


Um caminho sem rumo (Sara 8º)

Eu me perdi
nas entranhas de um mundo,
por entre as profundezas do mar eu viajei

eu me perdi nos braços do vento,
eu me salvei na maciez da areia,
as minhas lágrimas eram como um mar de mágoa,
entre as profundezas do mar eu fui sereia.

Eu me encontrei,
Num abraço profundo,
Fui até ondas me quiseram levar,

Eu me perdi no pensamento,
Daqueles momentos vividos
Eu me busquei no vento sem saber voa,
Cansada nos braços dele,
Me deixei levar


Infância (Emanuel 8º1)     
                  
Minha toda infância
Que tive ainda me vem
Que é minha e de mais ninguém!


A Natureza (Sara 8º2)
Os pés que caminham sobre a areia,
A garganta seca e desidratada,
A fonte que me mata a sede.

O sol que queima as folhas das palmeiras,
o vento que me dá asas para voar,
as flores que dão aroma ao meu jardim.

E a frescura dos campos,
é tudo o que a Natureza me dá.

O calor da terra,
A brisa das frutas por entre os pomares,
A beleza da Natureza,
Que encanta quem a vê.


Caminhos (Gisela 8º1)

Leves passeiam as folhas
Levadas pelo vento
Livres voam os pássaros
Num movimento lento

Alegres vamos
De mãos dadas
Por caminhos de encruzilhadas
Como almas penadas



Carícias Guardadas (Mónica 8º1)

Recebo carícias do vento
Do sopro, do movimento

Na floresta são frias
No paraíso são quentes
Carícias leves

Guardei-as numa caixa
Numa caixa segura
Era fria, era escura

Abri,
Voltei a sentir a floresta
A sentir o paraíso

A Arca dos Segredos



Era Verão, o Sol estava escaldante. Eu e os meus amigos estávamos a brincar numa praia de areia, onde o mar era tão transparente que se conseguia ver o fundo.


Brincávamos lá todos os dias, éramos todos muito amigos e contávamos segredos uns aos outros.


Certo dia, estávamos lá a brincar, quando começou a chover. Recolhemo-nos todos dentro de uma casota de madeira que havia na praia.


Estava uma tarde tão aborrecida que decidimos fazer uma arca. Lá na casota fizemos um juramento: todos os nossos segredos seriam guardados dentro daquela arca . Foi então que batizamos a nossa arca como "Arca dos Segredos".




JLSemogs, 7º3

sexta-feira, 12 de março de 2010

Noite

- São horas de ir dormir! É preciso guardar os brinquedos e beber um copo de leite. - disse a avó.- Não e não! - gritou o bebé.
- Anda que te conto uma história. - insistiu a avó.
- Não e não! - gritou com mais força.
- Queres que te cante uma canção?
- Não e não e não!
- Está bem... sabes uma coisa? - disse a avó aborrecida. - Vou para a cama.
E, apagando a luz, pegou no livro e nos óculos e foi para o quarto.
O bebé ficou muito quieto. "Por esta é que eu não esperava." - pensou surpreendido. - "Que escuro! E não se ouve nada!"
E gritou ainda com mais força para que a avó o ouvisse:
-Não e não!
Tudo voltou a ficar em silêncio. A criança abriu bem os olhos , mas não conseguiu ver nada. Pôs as suas mãozitas diante do rosto e também não as viu. "Para onde foram as minhas mãos? E os meus pés? Antes estavam aqui!" Teve vontade de gritar a sua frase preferida, mas ficou pensativo. "A luz aborreceu-se e foi-se embora. A avó foi-se embora! As minhas mãos e os meus pés também não estão aqui..."
De repente, voltou tudo ao normal. A luz, os seus pés e mãos e até a avó que lhe disse carinhosamente:
- Queres que te deite e te conte uma história sobre a noite?- Sim!!! - respondeu o bebé, batendo palmas.

Palhota 7º2

A caneta teimosa

Gabriel, um amante de canetas, decidiu ir à papelaria "Só Escrita" para ver que canetas novas é que o Sr. Vitor tinha recebido. Logo que entrou, reparou que havia uma vitrina nova e que lá dentro só estava uma caneta: uma "Parker" revestida a ouro branco (...)
O Gabriel agradeceu muito (o desconto) e foi a correr para casa, ansioso para ver quanto dinheiro tinha. (...) Só tinha 80 euros e a sua mesada só lhe chegaria às mãos uma semana depois. (...)
Nessa altura, voltou à papelaria, mas ela já fora vendida. Ficou triste, mas quando olhou para o lado, viu uma "Mont Blanc" que custava o mesmo e era ainda mais bonita que a outra.
Foi para casa escrever com ela, mas... ela não escrevia. Tentou tudo o que sabia e nada.
A chorar, Gabriel perguntava:
- Porquê? Porque é que não escreves? Diz-me!
- Não escrevo porque não quero. - respondeu subitamente a caneta.
- Mas tu tens de escrever. - insistiu ele. - Foi para isso que te comprei.
- Não, não e não. - repetiu teimosamente a caneta. - Não quero escrever e pronto.
Então o Gabriel ameaçou:
- Olha lá, sua teimosa, se não queres escrever, vou-te devolver à papelaria. Vais de novo torrar ao sol, dentro da vitrina, até a tua tinta secar. É isso que queres?
- Não, isso não. - agonizou. - Mas fica a saber que iguais a mim só há mais sessenta.
- Sim eu sei; é por isso que és de uma edição limitada.
- Pois, mas mesmo assim não me querias!
- Quando fui ver a outra, para a comprar, tu ainda não estavas lá!
- Enganas-te. Eu estava lá, só que noutra vitrina. (...) Mas se não me viste é porque não gostas de mim.
- Isso não é verdade! eu gosto muito de ti! E a prova disso é que gastei 100 euros para te comprar. E fica a saber que é muito dinheiro!
- Eu sei, desculpa por ser tão teimosa...
- Estás desculpada. Olha, amanhã queres ir comigo para a escola?
- Claro que sim. - disse ela cheia de felicidade.
Ia para a escola no dia seguinte.

Twich 7º2

sexta-feira, 5 de março de 2010

Um livro esconde...

... um universo de sonhos e magia; Armando 6º1

... aventuras e viagens; Bikerider 6º1

...um sonho que parece real; Bolt 6º1

...segredos, medo, coragem, drama, felicidade, tristeza, magia, encanto, princesas, monstros, vidas e mortes; Jessy 6º1

...o tesouro da sabedoria e da alegria, de imaginar e de viajar; Ana Beatriz 6º2

...uma viagem em que embarco de corpo e alma; Ana Luísa 6º2

...um horizonte desconhecido; Laurindinha 6º2

...criaturas mágicas e fantásticas. Afonso 6º2

O génio do meu mealheiro

Abracadabra é como se chama o génio que vive no meu mealheiro.
É um mealheiro de barro, em forma de cisne, com uma ranhura nas costas, pela qual eu coloco todas as moedas que sobram da minha mesada.
Lá dentro, entre de todas aquelas moedas, vive um génio, como se fosse um rei no meio do seu tesouro.
Mas Abracadabra diz-me que não é nehum rei, mas um simples guarda que toma conta daquele pequeno tesouro que ele reconhece ser meu.
A cada moeda que lá coloco, fico preocupado, pois o espaço torna-se cada vez mais pequeno, embora ele pareça não se importar. Para compensar, prometeu-me que vai duplicar as moedas que lá existem , no dia em que tiver de o partir. Talvez no dia dos meus anos. Em troca, terei de lhe arranjar outro mealheiro, para ele continuar a viver, guardando o meu pequeno tesouro para sempre.
Pus-me a fazer contas e cheguei à conclusão que quero ter este génio como meu amigo, guardando os meus mealheiros, para toda a vida. Percebem porquê????
Twich 7º2

quinta-feira, 4 de março de 2010

UM LIVRO SEM CAPA

Um livro sem capa? Muito estranho, nunca tinha visto nenhum. Fazem-me tantas perguntas sobre ele, mas nunca sei responder. É um livro sem capa. Até pode ser, mas é muito especial.
Conta histórias de encantar, as páginas a passar e 1,2,3... a história vai começar.
Um dia, conta-me a história da Cinderela. Noutro dia, a do Pinóquio e, um ano depois, a História de Portugal.
Todas as noites, adormeço com o meu livro. Um dia, a minha mãe disse-me:
- Tu nunca te cansas desse livro? Deita-o no lixo.
Mas nunca deitei. Fecho-o na gaveta da mesa de cabeceira. Nunca irei deitar no lixo o meu livro sem capa.
O meu livro acalma-me. Dá-me confiança. Dá-me esperança nos momentos mais difíceis.
O meu livro é o meu único amigo, o que me dá lições muito importantes. Por vezes, os meus amigos gozam comigo por gostar de ler. Então, um livro sem capa... a gargalhada nunca mais acaba.
Mas eu não me importo. Tenho um livro sem capa e depois?

Ana Paula ( 6º3)

terça-feira, 2 de março de 2010

Leitura


Numa aula de 6º ano em que se analisava um texto sobre o poder da leitura, os alunos foram convidados a legendar esta imagem.
Eis algumas das legendas:
Ler é como voar sem asas - Elisabete 6º1
Ler é imaginar - André 6º1
A magia da leitura - Jessy 6º1
Lendo e viajando - Big H 6º2
Viagem sem rumo - Laurindinha 6º2
O mundo todo numa página - Teixeirinha 6º2

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um livro para o 6º3

- um abraço (L)
- uma porta que se abre para a fantasia; (Fox)
- um divertimento e uma casa do saber; (PL10 )
- faz-se de palavras com sentimento; ( Jany)
- faz-se de paginas que levam ao desconhecido;
(Ana Paula)
-um gosto; (Sory)
- um amigo que nos dá a mão; (Mary)
- uma aventura, uma paixão que corre nas veias;
(lost7)
- uma fonte de inspiração (***Pestana***)