quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nome para o blogue




Caros alunos das Mercês,



Como já devem ter reparado, o vosso blogue ainda não tem nome. Estamos à espera das vossas sugestões. Deixem-nas nos comentários deste poste.
As sugestões dos visitantes também são bem-vindas.

O livro sem capa

Em Book & Book, a cidade dos intelectuais, onde todos liam livros, no famoso ateliê Nunca se Sabe Tudo, morava um triste conjunto de folhas que dormia e dormia, sem parar.
- Definitivamente, não podes continuar assim. - repreendeu em voz alta a enciclopédia. - Acorda!
- Tens razão, preciso de uma capa e de uma contracapa.
- Não era bem disso que estava a falar, mas também serve. Tens algum plano?
- Acho que sim; vou inclinar-me para cair e quando o bibliotecário me vir, irá apanhar-me do chão e reparará que não tenho o que devia ter.
- Ou seja, capa e contracapa. - concluiu o vaidoso e novo livro, O Patinho Feio.
- Quem fala? - perguntou a enciclopédia.
- E quem é que tu achas que havia de ser? ... Ó aberração, como te tornaste nessa coisa?
- Tu não me provoques; destruo-te em três tempos. - avisou.
- Não te exaltes, não lhe dês esse gostinho. - acalmou-o o dicionário. - E já agora, porque és assim?
- É um erro de fabrico. - gracejou o novato.
- Já te avisei e não volto a dizer. Foram os exterminadores.
- Ah! Os lendários exterminadores, mais conhecidos por destruidores de tudo o que tem informação, sem deixar rasto.
- Meus Deus... - disseram todos em coro.
- Sim, sim, sim... histórias! .- torçou o caloiro.
- Não se mexam, vêm aí os exterminadores!
- Ei, mano, lembras-te deste livro?
- Siiiim! Deste-me uma ideia, vamos queimá-lo.
- Onde?
- Aqui mesmo.
Tiraram do bolso um isqueiro azul e fizeram uma pequena fogueira que acabou por se tornar enorme, queimando todo o ateliê e matando os lendários destruidores de tudo o que tem informação, sem deixar rasto.
Laurindinha 6º2

O táxi poliglota

Na Holanda, um mecânico decidiu reconstruir um Peugeot de 1889. Uma sucata que estava na sua família há gerações.
Reviu os seus contactos e telefonou para dois pintores - um de Inglaterra, outro de Itália - três bate-chapas - um de Espanha, outro de Portugal e outro de África - um electricista da América do Sul e um estofador de França. Tentou arranjar patrocinadores na sua lista telefónica e conseguiu seis: da China, da Irlanda, da Suécia, da Eslováquia, da Grécia e da Turquia. Agora sim, tinha tudo para recuperar o seu automóvel.
- Finalmente repararam em mim! - exclamou, aliviado, o Peugeot. - Parece que estou num spa. O problema é que eles não me ouvem e eu não os percebo.
- Compreendo-te perfeitamente, também não entendo o que as outras ferramentas me querem dizer. - concordou o parafuso.
- Bem... vou tentar aprender as suas línguas. - decidiu o carro.
E assim foi; todos os dias aprendia um pouco de cada.
No fim do processo, transformaram-no num táxi. Mas um táxi poliglota, graças às suas lições de línguas.
A sua primeira viagem foi um êxito, porque conseguia falar com os carros de todo o mundo. Ficou conhecido por "Táxi Poliglota".
Laurindinha 6º2

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O caroço viajante


"Que alegria vermo-nos!" - Isto é o grito de um caroço que vê a sua família após dois anos de separação e que conta a sua história.
Era uma vez um caroço que foi parar aos esgotos e foi empurrado pela água para o mar. Estava perdido, mas encontrou um peixe que ficou seu amigo e lhe contou os seus segredos e lhe mostrou inimigos e amigos.
Meses depois, foi parar a uma praia e um miúdo que lá brincava deu um chuto na areia e atirou-o para a estrada.
Um carro quase o esmagou, mas ele atirou-se para um buraco, onde estava uma formiga cheia de fome que lhe perguntou se o podia roer um pouco.
Fugiu, mas um varredor levou-o para um lugar onde se junta todo o lixo da cidade. Tentou sair, mas houve lixo que o impediu. Vieram amigos do caroço que o ajudaram a escapar.
Tentou chegar a casa, mas não sabia onde estava, por isso tirou um mapa de uma tabacaria. Foi ter a França.
Viu que não era lá. Voltou para Portugal e para a sua família.
Teixeirinha 6º2

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Uma Viagem a Marte

Certo dia, quando uma família normal, de quatro membros, foi ver o correio, o pai disse:
- Vamos fazer uma aposta; vamos tentar adivinhar o que vem nas cartas.
- Parece-me bem. - concordou a mãe.
- Eu começo. - informou Clara, a filha. - Acho que vêm presentes.
- Eu acho que vem o meu ordenado. - palpitou a mãe.
- Vem uma carta do nosso avô da Alemanha . - informou o pai.
- É a minha vez, deixem-me ver... já sei! Um convite para irmos a Marte! - anunciou o João.
- Não sonhes. - ordenou a mãe.
- Está bem , então...
- Nem pensar, já está apostado. - disse Clara à pressa.
- Vamos lá ver... contas, contas, publicidade, carta da vossa tia da Escócia ... o que é isto? Um convite para... Marte!- espantou-se o pai.
- Ganhei! - festejou o João.
- Existe tecnonologia para isso? - perguntou a Clara.
- Eu vou a Marte e vocês não... - gozou o João.
- Filho, há quatro passaportes aqui dentro. - informou, aliviado, o pai.
No dia seguinte, a nave estava equipada no hangar. Era muito pequena, só havia seis lugares, contando com o piloto e o co-piloto. Era pouco confortável, mas pelo menos havia comida para toda a viagem.
Quando aterraram, o pai questionou:
- Perdão, onde estão os fatos espaciais?
- Não há. - respondeu o piloto, ao mesmo tempo que os punha na rua.
- Há oxigénio em Marte! - exclamou o Joaõ. - Vamos dar um passeio.
À medida que andavam, iam ficando sem ar e perceberam que a nave se tinha ido embora. Quando estavam quase a desmaiar, apareceu um extraterrestre que lhes deu uns fatos espaciais, enquanto se queixava:
- Aqueles idiotas é a quinta vez que fazem isto!
- Fazer o quê? - interrogou o João.
- Deixarem as pessoas aqui sem fatos. - explicou o extraterrestre. - O meu nome é Kilegaropedas, mas podem tratar-me por senhor Pedas. Pode demorar alguns meses até construirmos uma nave.
- O quê? - disseram todos, espantados.
- Estou a brincar. - sossegou-os o senhor Pedas. - Só leva algumas horas, uma para ser exacto.
- Ainda bem... - suspirou de alívio o pai.
(...)
- Adeus, senhor Pedas, vamos ter saudades suas. - confessou o João.
Quando chegaram a casa, toda a gente foi para a cama. E assim acabou um dia cansativo, divertido e excitante.
Afonso 6º2

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Do Rapaz de Bronze ao parque de estacionamento

A noite veio e no parque de estacionamento tudo ganhou vida. Carros e motas começaram a falar uns com os outros. (...)
- Pessoal, venham depressa, o Smart vai lutar contra o Fiat. - interveio um dos carros.
Apressaram-se, mas quando chegaram, já a acção tinha terminado. O dono do Fiat tinha aparecido para o ir buscar e, felizmente, não viu nenhum carro a mexer-se. Continuaram a falar, até que o Mercedes sugeriu:
- E que tal fazermos uma corrida?
- És tonto - disseram todos. - e se formos apanhados a andar sem ninguém a conduzir?
(...)
Rei das Neves 6º2

Um lagarto ao sol

Ontem vi um lagarto sentado numa cadeira de praia. Era verde, quase castanho, de óculos de sol, calções de banho, chapéu e bolsa de praia com água e legumes. Debaixo do guarda-sol, deitava protector solar.
- Olá, lagarto, porque estás aí ao sol?
-O mesmo que as pessoas fazem quando está muito calor; porquê, não posso?
Achei aquilo muito estranho. Os lagartos não vão à praia! Como queria saber mais sobre ele, resolvi aproximar-me.
- Olá, eu sou a Laura. E tu?
- Eu sou o lagarto 987654321.
- Tens uma família grande?
-Nem por isso. A minha mãe e o meu pai foram esmagados por um cão. Tenho duas irmãs e um irmão que está muito doente.
(...)
- Tenho de ir à água, está muito calor. - suspirou o lagarto.
É muito esquisito um lagarto na praia; vou contar à minha família e amigas. a Be
Ana Beatriz 6º2

Do Rapaz de Bronze ao supermercado











No supermercado, de noite tudo ganhava vida. Arroz, feijão, cenouras, peixes e panelas, todos brincavam, jogavam e conversavam. (...)
Mas uma noite, o arroz e o feijão começaram a discutir para decidirem quem era o mais bonito, só porque um era preto e outro branco. (...)
- Vocês são todos da mesma laia . - disse o arroz.
- Estás a falar muito; vocês nunca apanharam sol, por isso é que são tão branquinhos .. a tua laia é a pior por nunca te bronzeares!
- Calem-se, o rei está a passar para decidir quem é o melhor.
- Abram caminho ao rei.
- Então são vocês que estão nesta dicussão? Já aviso que gosto de todos.
- Meu rei, sou muito melhor que ele!
- Claro que não; todos aqui são importantes. Arroz e feijão são típicos na comida dos humanos.
O gurada gritou:
- Os humanos chegaram, todos aos seus lugares, rápido, voltem!
E assim terminou a discussão sem sentido
H2º narrativa 6º2


No supermercado, o engraçado coco Coconut, o terrível chouriço Chouriporco, o morango Fred e a batata frita Liza discutiam.
- Parem: somos todos muito bons, uns mais salgados, outros mais doces, mas todos somos comprados. - disse Coconut
O Chouriporco, indignado, gritou:
- Eu sou o melhor, porque sou necessário em quase toda a comi
da!
Fez-se um silêncio absoluto, porque ele era muito forte e quem se metia com ele era transformado em bife; até o bife tinha medo dele.
Mas um dia apareceu um alimento novo: o ananás.
(...)
Elisabete Nóbrega 6º1


A mãe cravo dirigiu-se ao supermercado e pediu:
- Arranje-me um quilo de ovos de camelo para eu fazer um chazinho para minha Pipizinha, a minha filha mais velha, que anda a comer muito. Também quero adubo de rã, do mais caro, para os meus filhinhos ficarem fortes e saudáveis...
(...)

Ana Luisa 6º2

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Uma sereia nas rochas

O mar estava lindo, nem uma onda havia. João ouviu um som muito bonito. (...) Viu ao longe umas rochas. Teve a sensação que era a voz de uma mulher. Pensou que podia ser uma sereia, aproximou-se e viu uma mulher estendida nas rochas, com uma barbatana. Esfregou os olhos, olhou de novo e já não estava lá ninguém. Andava há muito tempo no mar e só poderia ser uma visão.
Biju 6º2



A sereia Mafalda estava sentada na rocha onde todos os dias ia cantar. O seu pai fazia anos e ela e as suas dez irmãs prepararam-lhe uma dança, mas viu um barco com um rapaz lindíssimo, olhos verdes, cabelo preto, alto e esqueceu-se completamente da festa do pai.
(...) No dia seguinte, foi de novo para a rocha e cantou esta canção:
"Neste dia tão brilhante, estou aqui para te dizer o que sinto por ti. (...) O meu coração bate, bate, bate, bate, bate, bate, bate fortemente quando te vejo."
O marinheiro ouviu e quando a sereia mergulhou, atirou uma mensagem para o mar .
Mara 6º2

Carrinho de compras cansado


Num supermercado, um carrinho de compras estava cansado de andar de um lado para o outro, nas mãos das pessoas.
Um dia, decidiu fugir, antes de fecharem. Na rua, deu com um gato e perguntou-lhe onde era o melhor lugar para viver. O gato disse que o lugar perfeito para ele era um restaurante, porque tinha muita comida. (...) Quando lá chegou, começou a meter toda a comida dentro de si e levou-a para a recepção, para pagar, pois no supermercado estava sempre a fazer isso.
- Vá, vamos, este lugar não é bom para ti!
E começaram outra vez a procurar. O gato já estava a ficar farto e foi então que o carrinho disse:
- Que tal um infantário? Eu gosto de crianças!
- Está bem... - respondeu o gato, já sem opções.
No dia seguinte, logo que começou a brincar, magoou uma bebé.
E o gato, irritado, gritou:
- Vai para o supermercado!
O carrinho aceitou a ideia. E percebeu que era melhor estar cansado do que perdido e com medo.
Francisco 6º2

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O duque fugiu do baralho

O senhor duque de espadas fugiu do baralho, porque estava muito doente e cansado de ser atirado para a mesa, dobrado, esmagado...
Tinha dores nas costas, na barriga, na cabeça e nos ouvidos e muitas nódoas negras. (...)
A sua esposa, a duquesa de copas, fazia-lhe muitas sopas e canjas de galinha e os seus filhos, a duquesa de ouros e o duque de paus, liam-lhe muitas histórias e o jornal. (..)
As pessoas procuraram o duque, mas não o encontraram e já não podiam jogar ao cassino.
O duque de espadas fez um esforço e foi ao escritório do chefe pedir a reforma. (...)
- Mas o que vai ser da diversão das pessoas? - perguntou o chefe.
- Que joguem à bisca! - gritou.
Ana Beatriz 6º2

O meu amigo duende

O meu amigo duende chamava-se Meireles e vivia numa velha casinha da pássaros, abandonada no alto de uma árvore.
Numa manhã fria de Inverno, ouviram-se umas pancadinhas na porta.
- Quem é?
- Podemos entrar? Somos pardais e estamos gelados!
O Meireles abriu a porta e deu com cinco pardais a morrer de frio.
- Entrem! Entrem e aqueçam-se. Isto é muito pequeno, mas cabemos todos.
O Meireles, esmagado contra as penas dos pássaros, não protestava.
- Irmãos! - disse um dos pardais. - São horas de irmos embora! Graças a este duende tão amável, conseguimos sobreviver.
-É verdade. - concordou outro. - Mas esta casota não é boa para um duende. Conheço uma, um pouco longe daqui; deves gostar dela. Chama-se "Gogumelo Dourado".
- Queres viver numa magnífica casa com escadaria, varanda e jardim? Não tem dono.
- Oh! Se quero! Sempre sonhei com uma casa assim. - respondeu o Meireles entusiasmado.
- Então está decidido. Vamos levar-te à tua nova casa. - disseram os pássaros, agarrando o duende pelas roupas e levantando voo.
Bina 7º2

Cápsula do tempo

Era de facto uma caixa de sapatos. Lá dentro estava escrito:" Não abrir antes de 2000". Tinha também uma carta.


Funchal, 17 de Agosto de 1964

Caras pessoas de 2000, 2001,2002, 2003 etc.

Nesta cápsula do tempo têm os meus maiores tesouros:
- a minha colecção de cromos do Eusébio;
- o meu material escolar do ano passado;
- 200 escudos;
- as minhas bandas desenhadas.
A pessoa que a encontrar deve levá-la para um museu.

PS: dizem que as vossas casas serão bases de helicópteros e que os ETs vos irão invadir.
Assinado: José Carvalho
Tomás 7º2

A casa assombrada

Aproximou-se do piano onde estava uma carta.
O piano deixou de tocar. Leu a carta que estava na teclas. Dizia o seguinte: "Nesta casa entraste, dela não sairás... a não ser que...". Nesse momento um raio iluminou a sala. Quando voltou a olhar para a carta, as letras tinham desaparecido.
Fugiu dali. E nunca mais ninguém soube explicar a história do rapaz. Ficou conhecida como a casa assombrada. Até hoje ninguém viu um piano naquela casa.
BK 7º2

Arco-íris

Eu e os meus pais mudámos há pouco tempo para a cidade do
brilho. (...)
Existem dois dias muito importantes para esta cidade: 31 de Março - a lua transforma-se numa enorme bola vermelha à meia-noite e as groselheiras enchem-se de groselhas - e 25 de Setembro
- durante o dia, existe, de uma ponta à outra da cidade, um enorme arco-íris.
Ontem, (...) segui-o e fui dar a um lugar que metia medo; parecia uma floresta traiçoeira, como aquelas dos contos para crianças...
July 7º2

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Na neve, um banco

Esta actividade foi desenvolvida numa aula de apoio. A aluna observou as imagens e foi respondendo oralmente a um guião . Escreveu, apagou, escreveu, apagou, escreveu ...

Eis o resultado:

O sol nasce. Os seus raios tingem de amarelo e laranja a brancura da neve. Quero ir ter com ele. Avanço lentamente sobre a neve fria e macia. Tento não magoá-la. Paro e olho para trás. As minhas pegadas fazem lembrar uma espinha dorsal. À minha frente o deserto branco. E o sol ainda tão longe.



O banco parecia triste. O sol tentou iluminá-lo para que se sentisse um pouco menos só. Foi pedindo licença às folhas e elas, atenciosamente, afastaram-se. Mas quiseram fazer-lhe também companhia e desenharam traços no chão. O banco sorriu.
Vanessa 8º1

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Do Rapaz de Bronze ao museu

Uma aluna do 6º 2 escreveu este texto:


- Estou farta de estar parada. - afirmou a Loisaneta. - As pessoas estão sempre a dizer que tenho um sorriso feio e que a minha história é chata!
- E eu? Dizem que sou uma personagem desfigurada - queixava-se o grito. - e que, quando olham para mim sentem arrepios de medo!
- Eu não tenho que reclamar, sou azul, a cor do céu e do mar - rimava o homem azul - pelos pomares verdes da minha moldura vou voar e é assim que as pessoas me vão adorar.
A Loisaneta, já aborrecida, gracejou:
- Tentas disfarçar o assunto, mas sabes que todos gozam contigo por teres esse chapéu ridículo.
- Ah,ah,ah - riram à gargalhada os outros.
Indignado, o homem azul calou-se.
- Depressa, depressa, todos às suas posições; o guarda vem aí! - alertou a Loisaneta. - O que se passa aqui? Não vos avisei para não saírem dos quadros?- ralhou o guarda Capéu. - Têm sorte que hoje sou eu a fazer a vigilância!
Laurindinha, 6º2






Este texto é de um aluno do 6º1


No museu da cidade - que guardava um segredo - todos os animais, às badaladas da meia-noite, falavam. Os dinossauros, os mamutes e os leões discutiam para ver quem era o mais forte.
Fizeram uma prova.
O leão tinha de derrubar uma árvore e não conseguia, mas o mamute ajudou-o. Era a vez do mamute atravessar uma ponte de madeira, mas como era muito pesado não conseguia. O Rex pôs lá uma árvore e ajudou-o. Finalmente chegou a vez do Rex. Tinha de matar uma formiga, mas a sua pata era muito grande e a formiga tinha espaço para fugir. O leão ajudou-o, matando a formiga.
Eles disseram: somos todos fortes.
Godjunior 6º1

Do Rapaz de Bronze à cozinha


Como actividade de pós-leitura da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, foi proposta a seguinte actividade aos alunos de 6º ano:


- imaginar que, tal como na obra estudada, em determinados locais
(cozinha, museu, biblioteca, supermercado e parque de estacionamento)
os objectos, à noite, ganham vida.
Seguem-se excertos de textos subordinados ao título:
"Uma noite na cozinha"




A faca era conhecida como a chefe da cozinha, as panelas eram as assistentes, as colheres, os garfos, os tachos e os copos eram os criados e escravos da faca.
- Estou farto disto, qualquer dia despeço-me! - exclamou o garfo pai.
- Nem penses, preciso de ti para lavares a roupa suja. - disse a faca.
Jessy 6º1
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Vários utensílios saem dos armários e começam a tocar bateria.
A colher bate na pia, as panelas batem no chão, as facas e os garfos começam a correr. (...)
A velha levanta-se da cama e vai beber um copo de água. (...)
- Caramba, isto é mesmo porreiro!
E as panelas disseram:
- Todas as noites fazemos isso, com a porta da cozinha fechada.
- Ah! Então todas as noites, a esta hora, venho aqui. - garantiu a velha.
Wesley 6º2
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Duas horas depois, o concurso começa e a frigideira vai cozinhar contra a panela (...) arroz de trigo e ovo estrelado.
No fim do confronto, o juiz prova e a vencedora é ... a frigideira!
- Boa, ganhei!
- Pus demasiado sal. - lamentou a panela.
- Não te sintas mal, mais sorte para a próxima ... perdedora! - insultou a frigideira.
Afonso 6º2
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Estes utensílios todas as noites discutiam sobre quem era mais importante, mas nenhum deles era o mais usado.
- Porque é que vocês não param de discutir? Eu só sou utilizada quando há festas e não me importo. - explicou a forma de bolos.
Havia lá um fogão muito chique que nunca falava e pela primeira vez disse:
- Se repararem, eu não gosto de me gabar, mas sou o mais usado; cozo arroz, sopa, carne e muitas outras coisas de que nem me consigo lembrar. (...)
Todos ficaram calados a reflectir (...) e, a partir daquele dia, só falavam em comida.
E o fogão sempre a gabar-se.
Teixeirinha 6º2
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- Meninas, meninos, tive uma ideia genial. - disse o copo. - Vamos fazer uma festa para a dona da casa ficar escandalizada.
- Boa, boa... é mesmo uma ideia genial! - exclamaram todos. (...)
Chega a manhã e a empregada murmura:
- A patroazinha deu cá uma festarola.. e deixou tudo para eu lavar! (...)
- A patroazinha está com ar de cansada...
- Pois estou; não dormi nada.
Mara 6º2
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- Ó panela, vou atirar-me para cima de ti! - grita a frigideira.
- Jerónimooooo!!! Vou-te esmagar.
Tinha começado a guerra dos electrodomésticos.
Quando viram o sol a nascer e ouviram o galo a cantar, todos voltaram aos seus lugares, porque a Maria - a dona da casa - levantava-se às 6 horas para acordar os filhos e preparar o pequeno-almoço.
Big H 6º2
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Vou lá abaixo e vejo tudo a mexer: a minha mãe tinha-se esquecido
do rádio ligado, estava a dar música e tudo dançava: panelas, colheres, garfos e facas, geleia, mousse de chocolate...
Nem me tinham visto, tão divertidos estavam.
(...)
Quando deram por mim, esconderam-se.
Ana Beatriz 6º2

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mãos à obra ;)


Uns gostam mais de escrever, outros gostam menos,
mas todos gostamos de ler o que os outros escrevem,
não é verdade?

Pois é ;)

Vamos mostrar aos outros o que escrevemos?
Já tens ideias? Então...



Mãos à obra ;)